quinta-feira, 25 de abril de 2013

Campanha de vacinação contra gripe é prorrogada até 10 de maio

Novo prazo vale para todo o país, diz Ministério da Saúde. Mais de 40% do público-alvo foi vacinado até agora, afirma secretário.


A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 10 de maio, informa o Ministério da Saúde. A previsão anterior era que a campanha terminasse nesta sexta-feira (26).
O prazo maior é necessário para dar mais tempo para as pessoas se imunizarem, diz a pasta. Até agora, a vacinação atingiu mais de 40% do público-alvo de 39,2 milhões de pessoas, número considerado satisfatório, disse ao G1 o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"Estamos fazendo uma recomendação para os municípios que estejam com baixa procura para que abram os postos de saúde para vacinação no sábado", disse ele. O secretário ressaltou que a campanha permanece igual, com exceção da mudança de data.
A prorrogação é necessária porque houve diferença na vacinação ocorrida nas regiões - no Sul, por exemplo, a imunização andou mais rápido do que no Norte, ponderou Barbosa. Ele assinalou que a extensão do prazo ocorre todos os anos e está dentro da normalidade.
A meta nacional é atingir 80% ou 32 milhões de pessoas do público-alvo, segundo a pasta. O novo prazo vale para todo o país, mas municípios e estados que tiverem atingido suas metas não precisam adotá-lo, ressaltou Barbosa.
Vírus influenza
A imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.

Foram distribuídas, neste ano, 43 milhões de doses da vacina para 65 mil postos de saúde, segundo a pasta. Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, número equivalente a 86,3% do público-alvo naquele ano. O índice superou a meta prevista, de 80% do público.
O objetivo deste ano é de atingir cerca de 80% do público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto também devem receber  a vacina.
"A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde, porque tem tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial divulgada pelo ministério.
Segundo o ministro, o governo federal quer estimular estados e municípios a terem uma estratégia de busca ativa do público-alvo.
Reduzir internações
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. De acordo com Padilha, a meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.

A novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.
DOENÇAS CRÔNICAS COM INDICAÇÃO PARA VACINA DA GRIPE
Doença respiratóriaasma moderada ou grave (em uso de corticoide), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, bronquioectasia, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças prematuras com doença pulmonar crônica
Doença cardíacaHipertensão arterial sistêmica com doença associada (comorbidade), doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca
Doença renalPacientes em diálise, doença renal nos estágios 3, 4 e 5, e síndrome nefrótica
Doença do fígadoHepatite crônica, cirrose e obstrução (atresia) biliar
Doença neurológicaacidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, esclerose múltipla, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular,
e deficiência neurológica grave
DiabetesTipos 1 e 2 em uso de remédios
ImunossupressãoBaixa imunidade congênita ou adquirida
por doenças ou medicamentos
Obesidade mórbidaGrau 3 (IMC igual ou acima de 40)
TransplantesDe medula óssea e órgãos sólidos
Vírus inativo
O ministro Padilha esclareceu que o vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe. Ele ponderou, porém, que, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus, aí a dose não terá efeito.


"Por isso, é muito importante aproveitar a campanha, que é um período em que ainda não aumentou muito a circulação do vírus da gripe do país", afirmou ele recentemente.
Dúvidas mais comuns
Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As  informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.

1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses oito grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.

2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.

3) O que é influenza?
A influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.

4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).

Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.
5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.

7) A dose tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.

8) Posso ficar gripado(a) mesmo após me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.

Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.
9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.

10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.

12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.

13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.

14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a imunização.

15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.

  •  Gripe x resfriado (Foto: Arte/G1)

G1

Dra. Maura e Dra. Emmanuelle, participam de sessão especial da Câmara Municipal debate desafios e avanços no HRC


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A diretora do Hospital Regional de Cajazeiras, Emmanuelle Cariry, foi sabatinada por vereadores na noite desta terça-feira (23) durante sessão especial da Câmara Municipal de Cajazeiras. A sessão, que foi solicitada pela própria diretora, teve como principal objetivo deixar a população, a imprensa e os membros do Poder Legislativo informados sobre os desafios e conquistas do HRC após pouco mais de 800 dias de gestão.

Também foram esclarecidas dúvidas acerca da visita de uma comissão formada por quatro vereadores na semana passada ao gabinete da diretora. A finalidade da visita, explicou Emmanuelle Cariry, foi para responder a alguns questionamentos dos parlamentares a respeito da escala de médicos e carências do hospital, desmentindo de uma vez por todas boatos de que os vereadores teriam procurado a diretora para exigir vantagens no atendimento.

Os próprios parlamentares trataram de negar essas informações e enaltecer o compromisso que a atual gestão do HRC tem tido com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), eliminando práticas politiqueiras que eram tradicionais no hospital. Emmanuelle Cairy, por sua vez, deixou claro que seu relacionamento com a classe política continua saudável, recebendo-os em seu gabinete, sempre que possível, ou atendendo às suas solicitações de encontros para tratar de assuntos de interesse da saúde pública e, portanto, da população.

Os vereadores externaram sua preocupação com algumas necessidades do HRC, a exemplo de um Tomógrafo e um novo Centro de Imagens. Por outro lado, o reconhecimento às melhorias que o HRC vem apresentando foi unânime entre os parlamentares. Eles destacaram, sobretudo, a evolução no atendimento e a organização no setor de urgência e emergência promovida pelo Acolhimento com Classificação de Risco (ACR), instalado em 2011.

A diretora da 9ª Gerência Regional de Saúde também disponibilizou importantes informações sobre os investimentos do Governo do Estado na saúde da região. Maura Sobreira pontuou algumas ações que provam a preocupação do Estado com a saúde pública, e alertou para a necessidade de se estabelecer uma rede de atenção à saúde em que haja colaboração mútua entre os governos federal, estadual e municipal para que, assim, facilite a aplicação e administração de verbas advindas de programas de saúde.

A sessão foi concluída da maneira mais amistosa possível, com os vereadores se comprometendo em lutar junto às diretorias do HRC e da 9ª Gerência em prol de mais conquistas para a saúde da região.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Apoiadora Matricial participa de Oficina da Rede Cegonha em Brasília

Hoje (24) começou a Oficina da Rede Cegonha para os apoiadores temáticos da Rede Cegonha e Maternidades, consultores de saúde da Criança, referências técnicas nacionais da área de Saúde da Mulher e da Criança. A discussão hoje está sendo sobre Modelo de Atenção ao Parto e Nascimento. Amanhã o tema será coletivos das maternidades— desafios e possibilidades do trabalho em grupo, Educação Permanente na Rede Cegonha e Sisperinatal. Sexta —feira os temas serão Apoio institucional, planejamento, monitoramento e avaliação na Rede Cegonha.




quinta-feira, 18 de abril de 2013

HRC e 9ª Gerência participam do lançamento do Plano Municipal de Saúde


O Hospital Regional de Cajazeiras é uma das instituições de saúde que está colaborando com o Plano Municipal de Saúde (PMS), lançado na noite desta quarta-feira (17) na sede da CDL e elaborado durante toda a quinta-feira. O apoio do HRC, bem como de outras instituições estaduais, a exemplo da 9ª Gerência Regional de Saúde, é fundamental para o bom funcionamento do PMS, e comprova a relação saudável de mútua contribuição que o Governo do Estado tem com a atual gestão municipal.

O PMS é um instrumento idealizado pela Prefeitura Municipal de Cajazeiras, através do Departamento de Planejamento em Saúde, que pretende gerir a saúde pública municipal a partir de análises situacionais de participação social e construção coletiva que define intenções e resultados a serem buscados pelo município através de objetivo, diretrizes e metas. Desta forma ele marca uma mudança de postura na maneira de investir na saúde municipal, dialogando de forma mais aproximada com os governos federal, estadual e até mesmo com instituições privadas, gerindo a saúde pública municipal através de uma rede de colaborações.

Após a definição dos objetivos, diretrizes e metas, é possível definir o orçamento que será investido na área durante os quatro anos de governo.

O lançamento e elaboração do Plano contou com a participação de profissionais do HRC, da 9ª Gerência Regional de Saúde, do HUJB, agentes da Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Ambiental, Atenção Básica, Saúde Mental, NASF, Saúde da Mulher e do Adolescente, Agentes Comunitários de Saúde, Conselho Municipal, FAFIC, FSM, UFCG, Policlínica, Câmara Municipal, entre outros que também apoiam o projeto.











sexta-feira, 12 de abril de 2013

Apoiadora Matricial Edjane Leite participa de Planejamento do cluster 6 (hanseníase)

Apoiadora Matricial Edjane Leite participa de Planejamento do cluster 6 (hanseníase)

9ª Regional realiza I Fórum Perinatal do programa Rede Cegonha


A 9ª Regional de Saúde realizou nesta quinta-feira (11), a partir das 8h30, o I Fórum Perinatal da Rede Cegonha. O evento acontecerá no auditório da Universidade Federal de Campina Grande – Campus Cajazeiras. Durante o fórum, apoiadores matriciais da 9ª GRS, técnicos da Gerência Operacional da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e apoiadores do Ministério da Saúde farão uma discussão sobre o programa Rede Cegonha, como também sobre o plano de ação a ser executado na região prioritária de Cajazeiras.
O evento foi voltado aos gestores de saúde e de hospitais e maternidades dos municípios da 9ª região. De acordo com a apoiadora matricial Nathallya Rodrigues, o fórum representa uma importante troca de conhecimento entre os profissionais de saúde. “O I Fórum Perinatal da 9ª Região de Saúde será uma troca de saberes entre o Ministério da Saúde, Governo do Estado e municípios discutindo a Política de Saúde, a implantação de serviços e as ações voltadas para a mulher e a criança”, disse.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Inauguração da Residência Terapêutica de Cajazeiras


"Chegando da Inauguração da Residência Terapêutica, o serviço já está funcionando. Gratificante ver a inserção de um novo dispositivo de Saúde Mental, contribuindo assim para estruturação da rede de Serviços dessa região. Parabéns para todos nós que trabalhamos muito para que esse serviço fosse inaugurado". Apoiadora Matricial, Layani Andrade.


ASCOM 9GRS









terça-feira, 2 de abril de 2013

9ª Regional de Saúde realiza oficina sobre Atenção Básica


Dando continuidade ao ciclo de oficinas que vêm sendo realizadas pela 9ª Gerência Regional de Saúde (GRS), visando fortalecer as equipes gestoras dos municípios, na última segunda-feira (25), foi realizada na gerência uma oficina sobre Atenção Básica, enfocando Estratégia de Saúde da família e o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). 

Participaram da oficina secretários de saúde dos municípios de Cajazeiras, Santa Helena, Poço de José de Moura, Bonito de Santa Fé e Triunfo, além dos coordenadores de Atenção Básica dos 15 municípios da regional de saúde. Também estiveram presente os apoiadores matriciais do município de Cajazeiras. O objetivo da Oficina foi de dar suporte técnico aos gestores quanto à adesão, acompanhamento e monitoramento dos programas do Ministério da Saúde, alertando também para os prazos.

Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) – É um programa do Ministério da Saúde que tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde. Os municípios têm até dia 31 de março para fazer sua adesão ao programa.

Assessoria 9GRSPB