quarta-feira, 4 de julho de 2012

Governo destaca HRC como unidade de saúde referência no estado

A rede hospitalar do Governo do Estado realizou 1,9 milhão de atendimentos no decorrer de 2011. Aos 2.217 leitos registrados pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), foram acrescidos outros 152 inaugurados de janeiro do ano passado até agora, mas que ainda não foram cadastrados pelo Ministério da Saúde. A rede de hospitais da Paraíba, formada por 31 unidades, tem atingido números importantes, que demonstram o crescimento da cobertura. Do total dos atendimentos no ano passado, 1,2 milhão se referem a procedimentos clínicos, enquanto 282 mil foram cirurgias, segundo o Datasus. Também segundo o Datasus, no ano passado a rede realizou mais de 58 mil internações de pediatria, obstetrícia, pneumologia e clínica geral, entre outras especialidades.

Do total de leitos cadastrados no CNES, 767 são destinados à especialidade de clínica médica, 281 à obstetrícia, 199 são pediátricos, 506 cirúrgicos e 262 psiquiátricos. A rede hospitalar também conta com 112 leitos de UTI.

Entre as unidades de referência estão o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, o Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, o Hospital Regional Manoel Abrantes, em Sousa, o Hospital Regional de Cajazeiras e o Hospital Regional de Picuí.

A responsabilidade pelos atendimentos de alta e média complexidade e de atenção básica é distribuída para Estados e Municípios de acordo com o Plano de Gestão de Saúde do Governo Federal. Conforme o plano, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) são repassados para os Estados, para que os mesmos invistam e promovam atendimento para os casos de alta e média complexidade. O FNS também repassa recursos diretamente para os municípios com gestão plena de saúde para que esses garantam à população o atendimento na atenção básica.

Porém o responsável pelo Núcleo de Assistência Hospitalar da SES, Valdemir Campos, informou que, apesar da distribuição e compartilhamento das responsabilidades, muitas vezes as demandas da atenção básica acabam sendo levadas para os hospitais da rede estadual, como acontece com frequência no Hospital Regional de Cajazeiras.

- O paciente quer ser atendido da melhor forma possível e sempre se dirige a unidades em que sabe que será atendido. O problema é que a realização de um atendimento mais simples, que poderia ter sido feito em uma UPA ou PSF, acaba fazendo com que este paciente ocupe um leito atenderia alguém politraumatizado, por exemplo, com uma urgência de atendimento muito maior. Como não se pode negar atendimento, isso acaba acontecendo constantemente, ocasionando a grande procura por hospitais de referência - disse Valdemir.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, o Governo do Estado vem investindo para resgatar a saúde pública em todos os hospitais que estavam deixados sucateados.

- A Secretaria tem feito um mapeamento dessas unidades para conhecer a realidade de cada uma e procurar soluções para colocá-las em funcionamento e assim evitar que a população continue sendo penalizada.

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