segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

I Seminário Impacto do Trabalho Infantil na Saúde da Criança e do Adolescente





O CEREST/PB Centro de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador em parceria com a 9ª Gerência Regional de Saúde realizou nesta segunda-feira (10) o I Seminário Impacto do Trabalho Infantil na Saúde da Criança e do Adolescente. Em sua programação anual 2012, e em cumprimento do Termo de Cooperação Técnica Celebrado entre si o Estado da Paraíba, por intermédio da Secretaria Estadual da Saúde e Ministério Publico do Trabalho - Procuradoria Regional do Trabalho da 13ª Região busca através deste evento refletir sobre as consequências sobre os agravos decorrentes do Trabalho Infantil e  fomentar discussões para o fortalecimento da Rede de Proteção da Criança e Adolescente. 

Dr. Ricardo Brindeiro
Os objetivos deste evento que encerra-se amanhã (11), é sensibilizar gestores e a Sociedade Civil acerca dos prejuízos do Trabalho Infantil; fortalecer a Rede de Proteção dos Direitos da Criança e Adolescente; e capacitar a rede SUS através do Protocolo de Acidente Grave, Fatal e com Criança e Adolescente. 
O público alvo do evento são membros do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, integrantes de organizações governamentais e não-governamentais, sociedade civil, Prefeitos, Gestores, Apoiadores Matriciais, e profissionais da saúde estudantes e demais interessados.
Dra, Celeida Barros
Dra. Celeide Barros, diretora do CEREST da Paraíba falou que “esse é um seminário de extrema importância para sensibilizar a a população, estudantes, professores, a área da saúde, no combate ao trabalho infantil. Então esse é o início para discutirmos um pouco sobre o tema e depois engajarmos um trabalho que realmente possa ser efetivo no seu dia a dia”.




Dr. Eduardo Varandas
O Procurador da 13ª Região da Paraíba, Dr. Eduardo Varandas, destacou “o problema do trabalho infantil não é um problema jurídico, é um problema primeiro cultural, que a gente precisa mudar essa cabeça da época da escravidão no Brasil. Primeiro é um problema cultural, depois socioeconômico, que nós precisamos criar planos de geração de emprego e renda para adultos. Não dá para ficar alimentando famílias com o bolsa esmola sem trabalhar, porque adulto de fato tem que trabalhar dignamente”.


Dra, Rose Veloso
Dra. Rose Veloso, representante do FEPETI, espera o “reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direito e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento que não podem, em hipótese nenhuma, vivenciar em sua infância situações de trabalho, devendo a todo momento ser protegidas desta prática”.
Dra. Carmen Meireles, representante da SEDH, diz que sua “preocupação com o trabalho infantil perpassa pelo escopo de várias políticas sociais, pois entende-se que esse fenômeno tem causas e consequências que não se esgotam na especificidade de uma única política social”.

Dra. Maria Edlene Lins

A Procuradora do Trabalho, Dra. Maria Edlene Lins Felizardo, finaliza “uma enxada é uma enxada para uma pessoa adulta e não para uma criança!”
 Texto: Thayanne Nathanne (Assessoria de Comunicação da 9ª Gerência de Saúde)

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