segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Casos de Leismaniose

O município de Cajazeiras registrou dois novos casos de Leismaniose (Calazar) nos últimos dias. Um dos casos é de uma criança de 1ano e 9 meses, pertencente ao Bairro Cristo Rei, que foi diagnosticada no final de dezembro de 2011, sendo a paciente encaminhada para o Hospital Universitário de João Pessoa, assim como o menor de 11 anos de idade, pertencente ao Sítio Caeeiras, município de Cajazeiras.
          A menor do bairro Cristo Rei teve todos os seus exames realizados e confirmados como leishmaniose, assim, a paciente iniciou o tratamento no HU e como o estado geral da paciente era bom ela foi liberada para continuar o tratamento na cidade. Desta forma a 9ª gerência já forneceu a medicação para que o tratamento seja continuado e concluído.
Quanto à criança de 11 anos seus exames foram realizados, contudo o mielograma apresentou resultado negativo, tendo o paciente iniciado o tratamento com base na sorologia. Este paciente ainda se encontra em João Pessoa, pois seu tratamento ainda está no início.

O município de Cajazeiras e Governo do Estado através da 9ª Gerência Regional de Saúde já vem desenvolvendo ações no intuito de diminuir a incidência da doença na nossa cidade. Está sendo realizado levantamento entomológico para verificar a distribuição do mosquito; inquérito sorológico dos cães, com eutanásia dos animais positivos; bem como a borrifação peri focal.
Contudo a população deve permanecer vigilante de forma a prevenir a proliferação do mosquito transmissor. 


Dentre os objetivos da vigilância destacam-se:
• Identificar as áreas vulneráveis e/ou receptivas para transmissão da LV;
• Avaliar a autoctonia referente ao município de residência;
• Investigar o local provável de infecção (LPI);
• Conhecer a presença, a distribuição e monitorar a dispersão do vetor;
• Dar condições para que os profissionais da rede de saúde possam diagnosticar
e tratar precocemente os casos;
• Dar condições para realização do diagnóstico e adoção de medidas preventivas,
de controle e destino adequado do reservatório canino;
• Investigar todos os supostos óbitos de LV;
• Monitorar a tendência da endemia, considerando a distribuição no tempo e
no espaço;
• Indicar as ações de prevenção de acordo com a situação epidemiológica;
• Desencadear e avaliar o impacto das ações de controle;
• Monitorar os eventos adversos aos medicamentos.

Dados publicados pela Apoiadora Matricial 9ª Gerência Regional de Saúde
Kassandra Albuquerque.

Assessoria de Comunicação 9ª Gerência Regional de Saúde
Thayanne Nathanne-Assessora de Comunicação

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