A Paraíba é o primeiro Estado, no ranking nacional, em número de Centros
de Atenção Psicossocial (Caps), de acordo com levantamento do
Ministério da Saúde. São 75 serviços em funcionamento, o que representa
1,27 Caps para cada100 mil habitantes. Em segundo lugar, nesse ranking,
está o Estado de Sergipe com 1,16 por 100 mil habitantes e o Rio Grande
do Sul com 1,07.
São 44 Caps I, oito Caps II, quatro Caps III, nove Capsi, oito Caps AD e
dois Caps AD III. O Estado ainda dispõe de 18 Residências Terapêuticas,
84 unidades do Programa de Volta Para Minha Casa e quatro consultórios
de rua.
A coordenadora de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde (SES),
Shirlene de Lima, informou que, em 2011, somente nos Caps, nos
consultórios de rua e nas residências terapêuticas foram realizados
32.254 atendimentos. Esses serviços oferecem 722 leitos em hospitais
psiquiátricos e 65 em hospitais gerais.
Shirlene de Lima ainda informou que a qualidade do serviço tem sido
melhorada com a implantação, desde o ano passado, de uma nova política
de assistência à saúde mental. Entre as ações que integram essa
política, ela destaca a 1ª Semana de Luta Antimanicomial, que aconteceu
no mês de maio, em parceria com os municípios, Ministério da Saúde,
Ministério Público, representantes de associações de usuários e
familiares, universidades, e outros órgãos e instituições.
Ainda como parte das ações, a Secretaria de Estado da Saúde fez um
levantamento do número de usuários em atendimento na rede de serviços
substitutivos de saúde mental para conhecer e monitorar os serviços. Em
parceria com o Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor-RH), a
coordenação de Saúde Mental realizou cursos de Especialização em Saúde
Mental, Álcool e Outras Drogas e de Técnico de Reabilitação de
Dependência Química.
Em outra parceria, com o Centro de Referência para Formação Permanente
de Profissionais da Rede de Atenção e Usuários de Crack e Outras Drogas
(CRR-IFPB), a SES capacitou profissionais que atuam nas Redes de Atenção
Integral à Saúde e de Assistência Social, disponibilizando 350 vagas
para profissionais de Caps, PSFs, Nasf, Hospitais Gerais, agentes
comunitários de saúde, redutores de danos, consultórios de rua e outros
agentes sociais, além de técnicos da rede SUS e SUAS que iniciaram o
curso em abril deste ano.
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