Para comemorar o dia mundial, foram instalados lavatórios na
entrada do Ministério para ensinar a forma correta de se higienizar as
mãos e prevenir doenças
Pode parecer banal, mas a simples lavagem correta das mãos ajuda o
Brasil a economizar, anualmente, US$ 12 bilhões. Este é o valor gasto
todo o ano no país com doenças causadas por vírus e bactérias. E, para
conscientizar a população sobre como um ato simples e barato pode evitar
a contaminação de muitas doenças, o Ministério da Saúde instalou nesta
terça-feira (16), um lavatório na entrada do edifício sede e outro no
edifício anexo. Alguns técnicos da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) estarão disponíveis durante todo o dia para instruir,
tirar dúvidas e demonstrar a forma correta de lavagem das mãos.
A data é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef), conta com o apoio do Ministério da Saúde. De acordo com a
Unicef e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a lavagem das mãos com
sabonete pode reduzir infecções diarreicas em até 40%. Para isso, a
lavagem deve ser feita no mínimo, em cinco momentos quando as pessoas
ficam mais expostas à contaminação: antes do café da manhã, do almoço e
do jantar, logo após usar o banheiro e ao chegar em casa. A iniciativa
conta ainda com a parceria da Lifebuoy, empresa de sabonetes
antibacterianos.
PREVENÇÃO BARATA - A pesquisa inédita sobre o “Custo
das Doenças do Dia a Dia”, feita em parceria com a Escola de Higiene
Tropical de Londres, revela que uma família brasileira gasta, em média,
R$ 1.151,55 por ano com episódios de doença que são causadas por vírus e
bactérias. Considerando a população do Brasil, esse valor é equivalente
a US$ 12 bilhões por ano. O estudo, realizado pela primeira vez, aponta
os prejuízos econômicos e sociais causados por enfermidades que
poderiam ser evitadas com o simples hábito de lavar as mãos.
As doenças com maior frequência detectadas na pesquisa são:
respiratórias com 33,3%, diarreias com 11,8% e infecções de pele com
7,4%. Apesar da maior incidência de doenças respiratórias, o tipo de
enfermidade que mais gera despesas para tratamento são as infecções de
pele, com custo de R$ 116,32 por episódio. Já a gripe é a doença de
maior incidência no Brasil, independente da época do ano.
Durante dois meses de apuração, foi constatado que 52,5 % das famílias
brasileiras apresentaram pelo menos um surto de infecção. Porém, este
número sobe para 74,2% quando analisado entre crianças de cinco a quinze
anos de idade.
No custo que as famílias têm com doenças do dia a dia estão incluídos
valores diretos, como hospital, medicamento, viagem para receber o
tratamento e alojamento, quanto valores indiretos que implicam nos dias
de escola ou trabalho perdidos pelo paciente ou por seus acompanhantes
que dão o cuidado. Somando todos estes fatores, o custo familiar para
tratamento dessas doenças equivale a mais de 10 semanas de compras em
supermercado, por exemplo.
Além disso, há a perda de produtividade. Uma criança brasileira perde,
em média, três dias de aula a cada episódio de doença, enquanto o adulto
que cuida do enfermo também falta ao trabalho na mesma proporção.
Segundo o estudo, apenas 4,37% das mães entrevistadas reconheceram o sabonete entre os meios de prevenção de doenças causadas por germes e bactérias. Dois terços das mães pesquisadas se sentem impotentes para evitar que seus filhos adoeçam.
Segundo o estudo, apenas 4,37% das mães entrevistadas reconheceram o sabonete entre os meios de prevenção de doenças causadas por germes e bactérias. Dois terços das mães pesquisadas se sentem impotentes para evitar que seus filhos adoeçam.
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(61) 3315-3580
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