Serviços de atenção básica à saúde e trabalhos voltados para ações
preventivas estão ampliando os projetos de ressocialização de apenados,
em 11 unidades prisionais da Paraíba.
As atividades são
desenvolvidas pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), com
apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e tem beneficiado mais de 5
mil detentos em diversas regiões do estado.
O programa foi criado em 2008, através da portaria nº 1777 do Ministério da Saúde,
e tem sido ampliado em todo território paraibano como prioridade da
atual gestão estadual. Só em 2012, já foram implantadas quatro novas
equipes, distribuídas nos presídios PB1e Maria Julia Maranhão, em João
Pessoa, Romero Nóbrega, em Patos, e ainda na unidade Padrão Regional de Cajazeiras.
“A meta inicial do programa é oferecer serviços da saúde à população carcerária, visando devolver
a cidadania das pessoas com ações voltadas para questões físicas e
mentais. Além dos tradicionais programas de prevenção e combate as
patologias também é prestado todo apoio psicológico, suporte na retirada
de documentos, e adequação ao auxílio reclusão, fornecidos de acordo
com a realidade dos internos”, revelou a gerente executiva de
Ressocialização, Ziza Maia.
As equipes são formadas por
profissionais de diversas áreas, compostas por médico, enfermeiro,
dentista, assistente social, psicólogo, técnico em enfermagem e auxiliar
de consultório dentário. As consultas são realizadas de segunda a sexta
sempre pela manhã, durante 4 horas, somando um total de 20h semanais.
Os
serviços também são oferecidos aos profissionais que trabalham dentro
das unidades, a exemplo dos agentes penitenciários, que muitas vezes não
têm tempo nem oportunidade de desfrutar de ações preventivas de saúde.
Os
levantamentos produzidos em cada unidade específica também são
conduzidos como prioridade do programa, além dos diagnósticos e
tratamentos das enfermidades mais frequentes, como tuberculose,
hipertensão, patologias cardíacas e diabetes.
Meta – A
meta da Secretaria de Administração Penitenciária é alcançar, até o ano
de 2014, as 18 equipes determinadas pelo Ministério da Saúde. Com base
nessa perspectiva, os representantes estaduais buscam novos
investimentos para reforçar a parceria desenvolvida em benefício do
programa.
“Hoje nós conseguimos fazer o controle das principais
doenças contagiosas nos centros onde os serviços são realizados,
inclusive com o registro oficial da diminuição dessas patologias. Por
isso, a nossa intenção é qualificar novos profissionais para atuar nas
penitenciárias que ainda não recebem o acompanhamento diário de saúde”,
finalizou Ziza Maia.
9GRS com SECOM
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