O Governo do Estado tem motivos para comemorar, na próxima
quinta-feira (27), o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. Durante
o 1º semestre de 2012 foram realizadas cinco doações efetivas
(transplante realizado) colocando a Paraíba com índice de 2,7 doadores
por um milhão de habitante e já nos dois primeiros meses do segundo
semestre de 2012, foram nove doações efetivas e com isso a Paraíba está
com 4,7 doadores por um milhão de habitante. “Esse aumento é
significativo, mas esperamos mais até o final do ano”, adiantou a
diretora da Central de Transplante da Paraíba, Gyanna Lys.
Ela
afirmou que a Secretaria de Saúde do Estado, comprometida com a Política
de Transplante, tem desenvolvido ações que progressivamente vem
apresentando resultados satisfatórios, “pois estamos no mês de setembro
fazendo um balanço positivo em relação ao número de transplantes
realizados no nosso Estado”, completou.
Gyanna Lys Montenegro
afirmou que essa conquista é resultado da Política de Transplante que
vem sendo colocada em prática pelo Governo do Estado por meio de
incentivos para as equipes transplantadoras, convênios e a liberação de
recursos para compra de medicamentos de alto custo e que seriam de
responsabilidade dos hospitais transplantadores.
“O trabalho de
sensibilização da população, os cursos de captação para os profissionais
envolvidos com diagnóstico e manutenção do potencial doador apoiados
pela Central de Transplante da Paraíba, o empenho das Equipes
Transplantadoras e o apoio da Secretaria de Saúde no que se refere à
dispensação de medicações para indução no pré-transplante, a garantia
das medicações para o paciente transplantado, a manutenção de convênio
com instituições para garantir o status do paciente ativo em lista de
espera, são ações que mostram que estamos trabalhando em prol dos
pacientes”, enumera a diretora.
A diretora da Central de
Transplante explicou que, até o final do ano, o Governo do Estado vai
liberar aproximadamente R$ 1,2 milhão para ampliar o serviço de
transplante de rim e outros órgãos no Hospital São Vicente de Paula. “O
Estado não tem medido esforços para melhorar a atenção ao paciente que
necessita de transplante”, destacou Gyanna Lys.
Segundo o
secretário de Estado da Saúde, Waldson Souza, os recursos que serão
aplicados este ano representam um acréscimo de 20% na tabela do Sistema
Único de Saúde (SUS), que hoje paga de R$ 5.313,33 por um transplante
renal. Além desse acréscimo de 20% na aplicação dos recursos, o Estado
vai arcar com os exames e os medicamentos necessários para os pacientes
renais, e que são abrigatórios no hospital para mantê-los ativos em
lista de espera. O Governo do Estado também irá investir R$157,9 mil na
aquisição de equipamentos, com o objetivo de estruturar e oferecer
melhores condições para o que o hospital possa realizar os transplantes.
Com
mais este investimento o Governo do Estado mostra que reforça e amplia o
atendimento das pessoas que precisam de um transplante. E com essa
parceria com o Hospital São Vicente de Paula, o Estado cumpre o dever de
melhorar a vida das pessoas que estão à espera de um transplante renal.
Campina Grande – Gyanna
Lys lembrou que o Governo do Estado firmou convênio no valor de R$510
mil, por ano, assinado com o Instituto de Assistência a Saúde (ISAS) que
realiza o transplante no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande.
A
diretora afirmou que antes os pacientes não estavam preparados para a
realização do transplante, ou seja, sem a manutenção dos exames ou
status ativos na lista de espera. “Com esse convênio os pacientes ficam
com os exames em ordem e preparados para ficar na lista de espera, ou
seja, prontos para realizarem o transplante quando tiver a doação do
rim. Com a chegada do órgão, os médicos avaliam o paciente prioritário e
assim realizam o procedimento”, explicou.
Outra ação do Governo
do Estado é a aquisição de medicamentos para os pacientes. São remédios
fornecidos para que os transplantados não rejeitem o órgão e para isso
são investidos recursos na ordem de R$ 671 mil por ano.
Ela disse
que o convênio firmado entre o Governo do Estado e o Instituto Social de
Assistência a Saúde (ISAS) tem colocado o Hospital Antônio Targino como
referência em transplantes renais na Paraíba.
“Medidas de
incentivo para as equipes transplantadoras de rim, fígado e coração,
estão em fase de implementação por parte da Secretaria de Saúde como
forma de impulsionar a prática da captação e do transplante no Estado.
As ações do Governo Estadual, a exemplo do que vem sendo praticado com o
ISAS, demonstram de forma clara como parcerias com instituições
comprometidas com a causa do transplante fazem a diferença quando
mostram resultados que beneficiam os pacientes em lista de espera”,
esclareceu a diretora da Central de Transplante da Paraíba.
Doação-
O secretário explicou que qualquer pessoa pode ser doador de órgãos,
mas tem que demonstrar em vida este esse desejo a seus familiares. “No
final, a família é quem decide por uma possível doação. É importante que
as pessoas, ainda em vida, tomem uma decisão sobre a doação de órgãos.
Na hora da dor, é muito difícil para uma pessoa decidir se vai autorizar
a doação dos órgãos de um parente seu. Mas se esse parente já tiver
manifestado esse desejo em vida, essa decisão será mais natural”,
garantiu Waldson.
Um único doador pode ajudar a salvar a vida de
mais de 10 pessoas. Podem ser doados: as córneas, coração, pulmão, rins,
fígado, pâncreas, ossos, medula óssea (se compatível, feita por meio de
aspiração óssea ou coleta de sangue), pele e válvulas cardíacas. Gyanna Lys disse
que os familiares dos pacientes estão mais sensíveis e compreensíveis
na hora de autorizar o transplante e, isso, se deve ao apoio e atenção
que eles recebem do pessoal da Central quando o paciente está internado,
como também das campanhas realizadas sobre o assunto.
Para obter
informações sobre doação de órgãos, os interessados podem ligar para a
Central de Transplante, pelo telefone 3244-6192.
Clique aqui e veja a programação da Campanha
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