Superar barreiras para prover serviços de atendimento integral à mulher que sofre violência sexual. Esse foi o objetivo central do primeiro curso de capacitação do projeto Superando Barreiras, que aconteceu nesta quinta-feira (05) no auditório da UFCG em Cajazeiras. O evento foi promovido pelo Hospital Regional de Cajazeiras, Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde, e estimulou discussões sobre temas polêmicos, como por exemplo a interrupção legal de gravidez em mulheres vítimas de violência sexual. Os profissionais que defendem essa medida querem que o atendimento se torne rotina normal nos hospitais públicos brasileiros.
O encontro contou com o palestrante convidado Carlos Noronha, consultor do Ministério da Saúde para o projeto; a representante técnica da Saúde da Mulher da SES, Durvalina Lima; e a representante da Vigilância em Saúde da SES, Ângela Pontes.
Foram capacitados vários profissionais do HRC, entre médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de enfermagem, bem como representantes da 9ª Gerência Regional de Saúde, das secretarias municipais de saúde, do CRAS, CREAS e da Secretaria Municipal de Políticas Públicas da Mulher de Cajazeiras.
Um dos encaminhamentos definidos no evento foi a implantação do serviço de atendimento a mulheres vítimas de violência na Maternidade do HRC, com previsão de início de funcionamento ainda este semestre, segundo a diretora do hospital, Maura Sobreira.
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