Nona
Gerência Regional de Saúde realiza capacitação em leishmaniose em parceria com
o município de Cajazeiras. A qualificação está sendo realizada nos dias 3, 4 e
5 de setembro. A capacitação contempla os agentes de combate a endemias da
região com conhecimento prático, sendo assim, os profissionais estarão aptos a
realizar a captura do cão, coletar sangue para análise, capturamento do vetor e
toda a parte preventiva da doença.
Transmissão
De acordo com o Médico Veterinário, Dr. Olawo Félix, a leishmaniose é
transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos
como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de
comprimento. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem
abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade;
os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca,
asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em
lugares úmidos, lixo, resíduos sólidos e na orla florestal. As fontes de
infecção das leishmanioses são, principalmente, os cães na área urbana, animais
silvestres (raposa e gambás) e os insetos flebotomíneos como vetores que
abrigam o parasita em seu tubo digestivo. Na leishmaniose cutânea os animais
silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e
preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é o cão, por
isso uma preocupação maior com os cães urbanos pela aproximação com o Homem.
Na
leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os
roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a
principal fonte de infecção é a raposa do campo.
A Gerente
Regional de Saúde, Dra. Edjane Leite acalma à população "Doença
infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania.
Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do
sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de
leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou
calazar".
A
leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com
maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir
feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose
é conhecida como "ferida brava". A leishmaniose visceral é uma doença
sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o
baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente
crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma
doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o
período de um ano.
9GRSPB
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