terça-feira, 3 de setembro de 2013

Nona Gerência Regional de Saúde realiza capacitação em leishmaniose



Nona Gerência Regional de Saúde realiza capacitação em leishmaniose em parceria com o município de Cajazeiras. A qualificação está sendo realizada nos dias 3, 4 e 5 de setembro. A capacitação contempla os agentes de combate a endemias da região com conhecimento prático, sendo assim, os profissionais estarão aptos a realizar a captura do cão, coletar sangue para análise, capturamento do vetor e toda a parte preventiva da doença.
Transmissão
De acordo com o Médico Veterinário, Dr. Olawo Félix, a leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, lixo, resíduos sólidos e na orla florestal. As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os cães na área urbana, animais silvestres (raposa e gambás) e os insetos flebotomíneos como vetores que abrigam o parasita em seu tubo digestivo. Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é o cão, por isso uma preocupação maior com os cães urbanos pela aproximação com o Homem.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
A Gerente Regional de Saúde, Dra. Edjane Leite acalma à população "Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar".
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava". A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
9GRSPB

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